A importância da atividade física no tratamento da esclerose múltipla
Evidências e recomendações médicas
A interseção entre atividade física e esclerose múltipla é um tópico relevante e em constante debate, tanto entre profissionais de saúde quanto entre os próprios pacientes. Neste artigo, exploraremos a importância dessa relação, fundamentando-nos em literatura científica e destacando as recomendações para pacientes com esclerose múltipla, neuromielite óptica e outras doenças autoimunes.
Atividade física x exercício físico
Antes de adentrarmos nas recomendações específicas, é fundamental compreender a distinção entre atividade física e exercício físico. Atividade física refere-se a um estilo de vida ativo, incorporando tarefas cotidianas como cuidar da casa, optar por caminhar em vez de usar o carro, e escolher escadas ao invés de elevador. Por outro lado, exercício físico é uma prática intencional, realizada em um local específico e durante um tempo determinado. A combinação de ambos é crucial, conforme destaca o artigo de 2020 do Multiple Sclerosis Journal.
Recomendações baseadas em literatura
O referido artigo de 2020 oferece diretrizes importantes. A recomendação central é que os pacientes busquem manter uma vida ativa, integrando atividade física e exercício físico, totalizando pelo menos 150 minutos por semana. Essa prática não é exclusiva para pacientes com funcionalidade completa, sendo particularmente benéfica para aqueles que enfrentam alguma forma de incapacidade, inclusive para os que fazem uso de cadeira de rodas.
Reabilitação: um pilar essencial

A ênfase na reabilitação é destacada, especialmente para pacientes com incapacidade motora ou incoordenação. A fisioterapia, conduzida por profissionais qualificados, visa proporcionar exercícios e atividades específicas adaptadas às necessidades neurológicas do paciente, com o objetivo final de reabilitação.
Variedade de exercícios: o segredo
Uma revisão de 2018, analisando 154 artigos, indica que a diversidade nos tipos de treinos é benéfica. Exercícios aeróbicos e de resistência de força demonstraram melhorias na marcha e ganho de força muscular. Adicionalmente, treinos menos convencionais, como kickbox e reabilitação vestibular, contribuíram para melhorias coordenativas e de equilíbrio.
Promovendo saúde e bem-estar
A todos, pacientes ou não, incentiva-se a adoção de um estilo de vida ativo. A prática regular de exercícios físicos, quando possível, é altamente benéfica, mas a manutenção da atividade física diária e a busca por reabilitação são igualmente cruciais. Este é um convite para que todos se tornem participantes ativos na promoção de sua saúde, inspirados por informações valiosas que podem ser encontradas neste canal.
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